Relações Alemanha-China
A
chanceler alemã, Angela Merkel, visita a China nos próximos dias 30 e
31, pela segunda vez em menos de um ano, ilustrando o crescente
relacionamento entre os dois maiores exportadores do mundo.
Merkel e o
homólogo chinês, Wen Jiabao, co-presidirão à segunda ronda de consultas
inter-governamentais sino-germânicas, um mecanismo de diálogo e
cooperação bilateral instituído no ano passado e que, segundo alguns
analistas, traduz uma "relação especial".
No plano económico, há
mesmo "uma simbiose quase perfeita" entre a Alemanha e a China, diz um
estudo geopolítico europeu divulgado em maio passado.
"A China
necessita de tecnologia e a Alemanha necessita de mercados", salienta o
estudo, patrocinado pelo European Council on Foreign Relations (ECFR).
Maior
parceiro comercial da China na União Europeia, a Alemanha assegura
quase metade das exportações dos "27" para aquele país e mais de um
quinto (22 por cento) das importações chinesas para a UE.
Na
última década, o aumento do comércio sino-germânico, e em particular as
exportações alemãs para a China, "excedeu todas as expetativas", realça
também o referido estudo.
A China, entretanto, tornou-se o
principal destino do investimento externo alemão, ultrapassando pela
primeira vez a Europa, e a Alemanha é o país europeu onde as empresas
chinesas preferem investir.
Só a Huawei, um dos gigantes mundiais
de equipamentos de telecomunicações e o maior empregador chinês na
Europa, tem 1.600 trabalhadores na Alemanha, 70 por cento dos quais
alemães, indicou esta semana um jornal chinês.
"Temos com a China
uma relação de trabalho muito estreita e ao mais alto nível (...) Em
termos de cooperação económica, as relações entre a Alemanha e a China
têm um futuro brilhante", disse Angela Merkel em fevereiro passado em
Pequim.
Apesar da persistente crise económica global, em 2011, o
comércio sino-alemão aumentou 18,9 por cento, para 169,2 mil milhões de
dólares (134,69 mil milhões de euros).
A próxima visita de Merkel à China será a sexta desde que a chanceler alemã assumiu o cargo, em 2006.
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas in dn.pt
No plano económico, há mesmo "uma simbiose quase perfeita" entre a Alemanha e a China, diz um estudo geopolítico europeu divulgado em maio passado.
"A China necessita de tecnologia e a Alemanha necessita de mercados", salienta o estudo, patrocinado pelo European Council on Foreign Relations (ECFR).
Maior parceiro comercial da China na União Europeia, a Alemanha assegura quase metade das exportações dos "27" para aquele país e mais de um quinto (22 por cento) das importações chinesas para a UE.
Na última década, o aumento do comércio sino-germânico, e em particular as exportações alemãs para a China, "excedeu todas as expetativas", realça também o referido estudo.
A China, entretanto, tornou-se o principal destino do investimento externo alemão, ultrapassando pela primeira vez a Europa, e a Alemanha é o país europeu onde as empresas chinesas preferem investir.
Só a Huawei, um dos gigantes mundiais de equipamentos de telecomunicações e o maior empregador chinês na Europa, tem 1.600 trabalhadores na Alemanha, 70 por cento dos quais alemães, indicou esta semana um jornal chinês.
"Temos com a China uma relação de trabalho muito estreita e ao mais alto nível (...) Em termos de cooperação económica, as relações entre a Alemanha e a China têm um futuro brilhante", disse Angela Merkel em fevereiro passado em Pequim.
Apesar da persistente crise económica global, em 2011, o comércio sino-alemão aumentou 18,9 por cento, para 169,2 mil milhões de dólares (134,69 mil milhões de euros).
A próxima visita de Merkel à China será a sexta desde que a chanceler alemã assumiu o cargo, em 2006.
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas in dn.pt