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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Merkel em Pequim pela segunda vez em menos de um ano
Relações Alemanha-China
A
chanceler alemã, Angela Merkel, visita a China nos próximos dias 30 e
31, pela segunda vez em menos de um ano, ilustrando o crescente
relacionamento entre os dois maiores exportadores do mundo.
Merkel e o
homólogo chinês, Wen Jiabao, co-presidirão à segunda ronda de consultas
inter-governamentais sino-germânicas, um mecanismo de diálogo e
cooperação bilateral instituído no ano passado e que, segundo alguns
analistas, traduz uma "relação especial".
No plano económico, há
mesmo "uma simbiose quase perfeita" entre a Alemanha e a China, diz um
estudo geopolítico europeu divulgado em maio passado.
"A China
necessita de tecnologia e a Alemanha necessita de mercados", salienta o
estudo, patrocinado pelo European Council on Foreign Relations (ECFR).
Maior
parceiro comercial da China na União Europeia, a Alemanha assegura
quase metade das exportações dos "27" para aquele país e mais de um
quinto (22 por cento) das importações chinesas para a UE.
Na
última década, o aumento do comércio sino-germânico, e em particular as
exportações alemãs para a China, "excedeu todas as expetativas", realça
também o referido estudo.
A China, entretanto, tornou-se o
principal destino do investimento externo alemão, ultrapassando pela
primeira vez a Europa, e a Alemanha é o país europeu onde as empresas
chinesas preferem investir.
Só a Huawei, um dos gigantes mundiais
de equipamentos de telecomunicações e o maior empregador chinês na
Europa, tem 1.600 trabalhadores na Alemanha, 70 por cento dos quais
alemães, indicou esta semana um jornal chinês.
"Temos com a China
uma relação de trabalho muito estreita e ao mais alto nível (...) Em
termos de cooperação económica, as relações entre a Alemanha e a China
têm um futuro brilhante", disse Angela Merkel em fevereiro passado em
Pequim.
Apesar da persistente crise económica global, em 2011, o
comércio sino-alemão aumentou 18,9 por cento, para 169,2 mil milhões de
dólares (134,69 mil milhões de euros).
A próxima visita de Merkel à China será a sexta desde que a chanceler alemã assumiu o cargo, em 2006.
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas in dn.pt
No plano económico, há mesmo "uma simbiose quase perfeita" entre a Alemanha e a China, diz um estudo geopolítico europeu divulgado em maio passado.
"A China necessita de tecnologia e a Alemanha necessita de mercados", salienta o estudo, patrocinado pelo European Council on Foreign Relations (ECFR).
Maior parceiro comercial da China na União Europeia, a Alemanha assegura quase metade das exportações dos "27" para aquele país e mais de um quinto (22 por cento) das importações chinesas para a UE.
Na última década, o aumento do comércio sino-germânico, e em particular as exportações alemãs para a China, "excedeu todas as expetativas", realça também o referido estudo.
A China, entretanto, tornou-se o principal destino do investimento externo alemão, ultrapassando pela primeira vez a Europa, e a Alemanha é o país europeu onde as empresas chinesas preferem investir.
Só a Huawei, um dos gigantes mundiais de equipamentos de telecomunicações e o maior empregador chinês na Europa, tem 1.600 trabalhadores na Alemanha, 70 por cento dos quais alemães, indicou esta semana um jornal chinês.
"Temos com a China uma relação de trabalho muito estreita e ao mais alto nível (...) Em termos de cooperação económica, as relações entre a Alemanha e a China têm um futuro brilhante", disse Angela Merkel em fevereiro passado em Pequim.
Apesar da persistente crise económica global, em 2011, o comércio sino-alemão aumentou 18,9 por cento, para 169,2 mil milhões de dólares (134,69 mil milhões de euros).
A próxima visita de Merkel à China será a sexta desde que a chanceler alemã assumiu o cargo, em 2006.
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas in dn.pt
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
França começa investigação à morte de Yasser Arafat - Mundo - PUBLICO.PT
Processo por "assassínio"
As autoridades francesas abriram um processo judicial por “assassínio” no caso da morte de Yasser Arafat, em 2004, num hospital de Paris.
A investigação segue-se a uma queixa apresentada sem um acusado definido
pela viúva do histórico líder da Autoridade Palestiniana, Suha Arafat,
na sequência de revelações de que havia uma quantidade anormal da
substância radioactiva polónio em roupas de Arafat.
A Autoridade Palestiniana, que tinha exigido um inquérito internacional como o da investigação da morte do antigo primeiro-ministro libanês Rafiq Hariri, congratulou-se com a notícia da acção das autoridades francesas.
As análises foram feitas pelo Instituto para a Física das Radiações de Lausane, Suíça, a vestígios biológicos retirados das roupas do líder palestiniano que tinham sido entregues à sua viúva, Suha, pelo hospital militar de Percy, no Sul de Paris, onde Arafat morreu.
O polónio é a substância com que foi envenenado o antigo espião russo Alexandre Litvinenko, que morreu em Londres em 2006.
No
entanto, para confirmar o alegado envenenamento por polónio de Arafat,
seria preciso exumar o corpo, sublinhou logo o instituto suíço que levou
a cabo as análises às roupas. Já foi dada autorização quer pela
Autoridade Palestiniana quer pela viúva, mas a exumação não foi ainda
feita.A Autoridade Palestiniana, que tinha exigido um inquérito internacional como o da investigação da morte do antigo primeiro-ministro libanês Rafiq Hariri, congratulou-se com a notícia da acção das autoridades francesas.
As análises foram feitas pelo Instituto para a Física das Radiações de Lausane, Suíça, a vestígios biológicos retirados das roupas do líder palestiniano que tinham sido entregues à sua viúva, Suha, pelo hospital militar de Percy, no Sul de Paris, onde Arafat morreu.
O polónio é a substância com que foi envenenado o antigo espião russo Alexandre Litvinenko, que morreu em Londres em 2006.
28.08.2012 - 18:25
Por AFP, PÚBLICO
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Várias pessoas atingidas por tiros perto do Empire State Building - Mundo - PUBLICO.PT
Duas pessoas morreram e pelo menos nove ficaram feridas depois de terem
sido atingidas por tiros perto do Empire State Building. Um dos mortos é
o atirador, que a polícia identificou como Jeffrey Johnson, um homem de
53 anos que tinha sido despedido no ano passado de uma empresa de
importação.
A polícia disparou sobre o atirador e este acabou por morrer no local. A segunda vítima mortal é um homem de 41 anos que não foi identificado. Johnson terá disparado várias vezes até ser alvejado pela polícia, adiantou a Reuters.
O comissário da polícia de Nova Iorque, Raymond Kelly, disse aos jornalistas que Johnson vivia em Manhattan e tinha sido despedido no ano passado da empresa Hazan Imports. O mayor de Nova Iorque, Michael Bloomberg, adiantou que não é conhecido qualquer registo criminal em relação ao autor dos disparos: "Não sabemos muito sobre ele." E adiantou que todos os feridos, duas mulheres e sete homens, deverão sobreviver.
As circunstâncias em que o incidente ocorreu não foram ainda avançadas pela polícia, mas a hipótese de se ter tratado de um ataque terrorista foi afastada.
O tablóide norte-americano New York Post avança que na origem dos disparos esteve uma discussão entre colegas de trabalho. Desconhece-se o que motivou a discussão.
“Estava um caos”
Também a NBC News indica que os disparos terão resultado de uma discussão entre dois funcionários de uma empresa que funciona no Empire State, que serve de morada a perto de mil empresas. Testemunhas citadas pela NBC afirmaram que os dois homens se envolveram em confrontos físicos antes de um deles ter começado a disparar. Elementos da polícia de Nova Iorque acabaram por disparar sobre o homem e este morreu.
A CNN conta, por sua vez, que após os primeiros disparos, um funcionário do Empire State correu para o exterior do edifício e tentou deter o alegado atirador. Pouco depois, elementos da polícia que estariam também no interior do edifício tentaram aproximar-se do homem. Terá sido nessa altura que o alegado atirador foi abatido a tiro.
Anika Basu, uma testemunha, contou ao site Business Insider o que viu quando passava perto do Empire State Building, de autocarro, e este parou num sinal vermelho: “Toda a gente ouviu muitos tiros e olhámos todos para a esquerda.” Basu conta que viu três pessoas caídas no passeio. “Estava um caos. Não vi o atirador, não vi ninguém, só vi as vítimas.”
Os disparos ocorreram às 9h locais (14h em Lisboa) no cruzamento entre a 34th Street e a 5th Avenue, onde está localizado o Empire State. O edifício é uma das atracções turísticas mais visitadas em Nova Iorque e, nesta altura, são milhares os turistas que por ali passam.
Nos últimos dois meses, os Estados Unidos têm registado mais casos graves com armas. A 20 de Julho, James Holmes, 24 anos, entrou numa sala de cinema em Aurora, no Colorado, e disparou indiscriminadamente sobre as pessoas que assistiam a "Batman – O Cavaleiro das Trevas Renasce". Doze pessoas morreram e 58 outras ficaram feridas. A 5 de Agosto, um homem armado matou seis pessoas e deixou três outras gravemente feridas num templo sikh em Oak Creek, um subúrbio do estado de Wisconsin. A 13 de Agosto, num tiroteio junto à Universidade A&M, no estado norte-americano do Texas, morreram três pessoas, entre elas um polícia e o presumível autor dos disparos.
24.08.2012 - 14:33 Por PÚBLICO
A polícia disparou sobre o atirador e este acabou por morrer no local. A segunda vítima mortal é um homem de 41 anos que não foi identificado. Johnson terá disparado várias vezes até ser alvejado pela polícia, adiantou a Reuters.
O comissário da polícia de Nova Iorque, Raymond Kelly, disse aos jornalistas que Johnson vivia em Manhattan e tinha sido despedido no ano passado da empresa Hazan Imports. O mayor de Nova Iorque, Michael Bloomberg, adiantou que não é conhecido qualquer registo criminal em relação ao autor dos disparos: "Não sabemos muito sobre ele." E adiantou que todos os feridos, duas mulheres e sete homens, deverão sobreviver.
As circunstâncias em que o incidente ocorreu não foram ainda avançadas pela polícia, mas a hipótese de se ter tratado de um ataque terrorista foi afastada.
O tablóide norte-americano New York Post avança que na origem dos disparos esteve uma discussão entre colegas de trabalho. Desconhece-se o que motivou a discussão.
“Estava um caos”
Também a NBC News indica que os disparos terão resultado de uma discussão entre dois funcionários de uma empresa que funciona no Empire State, que serve de morada a perto de mil empresas. Testemunhas citadas pela NBC afirmaram que os dois homens se envolveram em confrontos físicos antes de um deles ter começado a disparar. Elementos da polícia de Nova Iorque acabaram por disparar sobre o homem e este morreu.
A CNN conta, por sua vez, que após os primeiros disparos, um funcionário do Empire State correu para o exterior do edifício e tentou deter o alegado atirador. Pouco depois, elementos da polícia que estariam também no interior do edifício tentaram aproximar-se do homem. Terá sido nessa altura que o alegado atirador foi abatido a tiro.
Anika Basu, uma testemunha, contou ao site Business Insider o que viu quando passava perto do Empire State Building, de autocarro, e este parou num sinal vermelho: “Toda a gente ouviu muitos tiros e olhámos todos para a esquerda.” Basu conta que viu três pessoas caídas no passeio. “Estava um caos. Não vi o atirador, não vi ninguém, só vi as vítimas.”
Os disparos ocorreram às 9h locais (14h em Lisboa) no cruzamento entre a 34th Street e a 5th Avenue, onde está localizado o Empire State. O edifício é uma das atracções turísticas mais visitadas em Nova Iorque e, nesta altura, são milhares os turistas que por ali passam.
Nos últimos dois meses, os Estados Unidos têm registado mais casos graves com armas. A 20 de Julho, James Holmes, 24 anos, entrou numa sala de cinema em Aurora, no Colorado, e disparou indiscriminadamente sobre as pessoas que assistiam a "Batman – O Cavaleiro das Trevas Renasce". Doze pessoas morreram e 58 outras ficaram feridas. A 5 de Agosto, um homem armado matou seis pessoas e deixou três outras gravemente feridas num templo sikh em Oak Creek, um subúrbio do estado de Wisconsin. A 13 de Agosto, num tiroteio junto à Universidade A&M, no estado norte-americano do Texas, morreram três pessoas, entre elas um polícia e o presumível autor dos disparos.
24.08.2012 - 14:33 Por PÚBLICO
Lance Armstrong desiste do caso de doping e perde títulos da Volta a França
24.08.2012 - 07:22 Lusa
O ciclista
norte-americano Lance Armstrong anunciou na quinta-feira que desistiu de
lutar contra as acusações de dopagem que enfrenta há dez anos e perdeu
os títulos que venceu na Volta a França.
“Chega uma altura na vida de qualquer homem em que temos de dizer ‘já chega’ e para mim esse momento é agora”, disse o ciclista em comunicado divulgado pela imprensa norte-americana.
Armstrong, de 40 anos, justificou a decisão com os efeitos que esta luta teve sobre a sua família e trabalho.
A Agência Antidopagem dos EUA (USADA) anunciou entretanto que o ciclista perdeu, na sequência da sua decisão, os sete títulos que venceu na Volta a França e que foi banido de forma permanente da modalidade.
A 29 de Junho, a USADA decidiu acusar formalmente Armstrong de dopagem, bem como dois médicos espanhóis, Pedro Celaya Lezema e Luis García del Moral, o treinador Pepe Martí, o assistente médico italiano Michele Ferrari e o director desportivo belga Johan Bruyneel.
Armstrong continua a alegar que é inocente, mas a USADA disse que pelo menos 10 ex-colegas de Armstrong podiam testemunhar contra ele e que existiam testes sanguíneos “totalmente consistentes” com amostras de dopagem.
“Chega uma altura na vida de qualquer homem em que temos de dizer ‘já chega’ e para mim esse momento é agora”, disse o ciclista em comunicado divulgado pela imprensa norte-americana.
Armstrong, de 40 anos, justificou a decisão com os efeitos que esta luta teve sobre a sua família e trabalho.
A Agência Antidopagem dos EUA (USADA) anunciou entretanto que o ciclista perdeu, na sequência da sua decisão, os sete títulos que venceu na Volta a França e que foi banido de forma permanente da modalidade.
A 29 de Junho, a USADA decidiu acusar formalmente Armstrong de dopagem, bem como dois médicos espanhóis, Pedro Celaya Lezema e Luis García del Moral, o treinador Pepe Martí, o assistente médico italiano Michele Ferrari e o director desportivo belga Johan Bruyneel.
Armstrong continua a alegar que é inocente, mas a USADA disse que pelo menos 10 ex-colegas de Armstrong podiam testemunhar contra ele e que existiam testes sanguíneos “totalmente consistentes” com amostras de dopagem.
Homens devem poder recusar paternidade
Investigador defende fim das averiguações oficiosas de paternidade impostas pelo Estado em nome da igualdade entre géneros.A lei portuguesa devia reconhecer aos homens o direito de recusar a paternidade de um filho nascido contra a sua vontade. A tese está contida na investigação A igualdade na decisão de procriar, defendida por Jorge Martins Ribeiro, no âmbito do mestrado em Direitos Humanos na Universidade do Minho.
Na óptica do investigador, é uma questão de igualdade. "Do mesmo modo que a mulher tem o direito legalmente reconhecido de abortar ou não abortar, perante uma gravidez não planeada, o homem deve poder decidir se quer ou não ser pai", sustenta.
Desde 1967 que o ordenamento jurídico português (alicerçado no direito da criança a conhecer a sua identidade e ascendência biológica) impõe a obrigatoriedade de o Estado, perante o registo de um recém-nascido sem identificação do pai, desencadear uma acção oficiosa de paternidade, mesmo se contra a vontade dos progenitores. Neste âmbito, os presumíveis pais podem ser sujeitos a um teste de ADN e, sendo este positivo, à obrigatoriedade de perfilharem a criança. "Criou-se assim uma geração de pais à força", sustenta o investigador, insistindo que, "do mesmo modo que um homem não pode coagir uma mulher a abortar, esta não devia poder coagir o homem a ser pai". Quanto ao superior interesse da criança, "um sistema que permite o não nascimento por via de um aborto também pode permitir o nascimento sem atribuição da filiação paterna".
Assim, o investigador sustenta que a determinação da paternidade só deveria aplicar-se aos casos em que "houvesse manifestação de vontade do homem nesse sentido". Se a mulher decidir avançar com uma gravidez contra a vontade do pai, este "deve poder recusar os efeitos jurídicos daquela paternidade, com base nos mesmos argumentos que vigoram na possibilidade que é dada à mulher de abortar, sejam razões de ordem económica, profissional ou simplesmente porque não quiseram ser pais".
21.08.2012 - 11:40 Por Natália Faria in Publico
Grupo angolano cria empresa para comprar canal da RTP
Televisão pública
A Newshold, grupo angolano proprietário do semanário Sol, está a preparar a sua candidatura à privatização de uma frequência da RTP, tendo para isso criado uma nova empresa.De acordo com fontes do mercado contactadas pelo PÚBLICO, a Newshold está mesmo já a contratar colaboradores para a elaboração do projecto.
Quem está a conduzir o processo dessa nova empresa é José Marquitos, que foi vice-presidente da RTP durante quatro anos e saiu em Janeiro, aquando da mudança de mandato e da redução da administração da estação pública de cinco para três elementos. Fora administrador do Sol em 2006 e 2007, e a sua contratação para director-geral para as empresas participadas foi confirmada pela Newshold ainda antes de Marquitos deixar a RTP.
Contactado pelo PÚBLICO, José Marquitos negou que esteja envolvido na preparação de candidatura do grupo de capitais angolanos à privatização de uma frequência da RTP. Admitiu que o grupo criou uma nova empresa, a Novo Conteúdo, uma espécie de intermediário entre os compradores e os vendedores de espaço publicitário em órgãos de comunicação social. Destina-se apenas a "conseguir mais eficiência em áreas como a publicidade e a distribuição para o jornal Sol", embora admita que "possa vir a ganhar massa crítica com outros títulos" e outros projectos. Porém, afirma desconhecer outros planos do accionista para a Novo Conteúdo, remetendo esclarecimentos para o administrador Mário Ramires - de quem, apesar de várias tentativas, não foi possível obter um comentário.
O objecto social da Novo Conteúdo é, no entanto, mais vasto. Além da prestação de serviços de marketing e planeamento publicitário, entre outras funções, a empresa dedica-se também à "consultoria e assessoria no desenvolvimento, implementação e acompanhamento de projectos de marketing, publicidade e comunicação". Criada em Dezembro de 2011, a empresa teve como presidente a advogada Ana Bruno - representante de investidores angolanos em 20 outras empresas, e na altura também presidente da Newshold -, que foi depois substituída por Sílvio Madaleno na sequência do caso de fraude fiscal e branqueamento de capitais conhecido como operação Monte Branco.
Além do Sol, a Newshold tem uma participação de cerca de 15% na Cofina, que edita o Correio da Manhã (CM), e uma participação residual de 1,7% na Impresa. A Cofina, que actualmente está a apostar no sector da televisão através do Correio da Manhã TV - canal generalista com forte componente informativa com lançamento em exclusivo no Meo previsto para o primeiro trimestre do próximo ano -, é o parceiro natural para a Newshold no dossier RTP. A Cofina não quis comentar o assunto.
O assunto RTP está neste momento a provocar um movimento de informações contraditórias no sector do audiovisual. Para uma parte, o cenário de candidatura de capitais angolanos - incluindo outras empresas além da Newshold - é ponto assente; para outra, a versão posta a circular é a de que ninguém de Angola estará interessado na RTP por causa das polémicas que daí poderão advir - haverá quem considere que as empresas angolanas serão mesmo inelegíveis neste processo -, e a teoria de que os 15% que a Newshold tem na Cofina poderão servir de alavancagem para uma candidatura conjunta à compra da RTP é pura especulação. O grupo do CM é o único dos grandes que não tem uma participação com peso na TV.
De olho na RTP estará também, indirectamente, a Ongoing. O negócio só seria exequível através da sua participada brasileira Ejesa, já que o grupo de Nuno Vasconcellos detém uma quota de 23% na Impresa, dona da SIC. Embora o mercado dos media atravesse uma crise, um activo retirado à RTP pode, ainda assim, ser interessante para redes internacionais como as brasileiras Bandeirantes ou Record, ou até a italiana Mediaset, que também tem canais de televisão em Espanha. Outra possibilidade é os candidatos excluídos do concurso para a atribuição do quinto canal - e que impugnaram em tribunal a decisão da Entidade Reguladora para a Comunicação Social - voltarem agora os seus interesses para a privatização de um canal da RTP. Embora o grupo de empresários que deu origem ao consórcio Telecinco seja uma hipótese mais afastada, não é de estranhar que a Zon Multimédia se coloque no início da corrida. A Zon tem como accionista de referência a filha do Presidente angolano, Isabel dos Santos (28,8%), mas estão também na lista de accionistas Joaquim Oliveira e a Ongoing, ambos com menos de 5%.O cenário actual no mercado é de expectativa: não se sabe qual a estratégia e o modelo a aplicar neste negócio de venda de uma frequência da RTP. Uma hipótese é que a venda de uma frequência possa ficar de algum modo ligada também à alienação de boa parte dos meios de produção - uma estratégia para ajudar a criar mais-valias no bem a alienar. Ou seja, quem comprasse a frequência - e não o canal de programação - ficaria com a parte técnica (excluindo a produção de informação, como a régie), tendo depois privilégios no fornecimento de programas aos canais remanescentes no serviço público. Outra ideia em cima da mesa é que o comprador da frequência e dos meios de produção possa ficar nas instalações da RTP mediante o pagamento de uma renda - uma receita segura para a empresa.
23.08.2012 - 08:08 Por Maria Lopes in Publico
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
PSP recebe mais 513 coletes de protecção anti-bala - Sociedade - PUBLICO.PT
20.08.2012 - 14:20
Por Lusa
A PSP recebeu hoje mais 513 coletes de protecção balística, passando a ter 5.200 equipamentos deste tipo, um reforço da segurança dos agentes que faz parte da requalificação da força policial.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, participou na entrega simbólica de quatro coletes a igual número de unidades da PSP, e garantiu que, mesmo em tempo de dificuldades económicas, não vai faltar o dinheiro para dar aos agentes policiais condições para desenvolverem o seu trabalho em segurança.
“Não pode, naquilo que é essencial, faltar condições para que as forças de segurança assegurem um trabalho que é absolutamente essencial para a comunidade nacional, por isso, este tipo de aquisição, que tem do ponto de vista financeiro alguma importância, é uma parte do programa que queremos concretizar”, explicou o ministro.
No seu discurso, Miguel Macedo, referiu a melhoria nas instalações da PSP e a alteração nos procedimentos desta força policial.
“Vamos ter, espero que dentro de muito pouco tempo, o início de um conjunto de trabalhos de requalificação de instalações da PSP, em moldes inovadores no país” para melhorar as condições em que trabalham os polícias, mas também para poder receber melhor aqueles que se dirigem à PSP, apontou.
O governante recordou que se iniciaram “há meses” os procedimentos para adquirir novas viaturas, mas ainda não foi possível concluir o processo.
Reconhecendo que muitos dos elementos da PSP “trabalham em condições muito más”, o ministro disse aos jornalistas esperar que “dentro de poucas semanas” comecem trabalhos num conjunto de esquadras e postos da GNR para conseguir melhorias progressivas.
“É importante uma rede de esquadras embora isso não signifique não se faça uma racionalização do dispositivo de esquadras, designadamente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”, salientou Miguel Macedo.
Os 513 novos coletes, dos quais 394 são de utilização externa, resultaram de um investimento de 596,6 mil euros. A última entrega deste tipo de material tinha representado um investimento de 1,2 milhões de euros para 1.087 coletes.
Segundo o director nacional da PSP, Paulo Gomes, que também participou na cerimónia, a PSP passa a ter um colete de protecção balística de uso exterior para cada cinco polícias e um de utilização interna para cada 13 agentes.
A PSP recebeu hoje mais 513 coletes de protecção balística, passando a ter 5.200 equipamentos deste tipo, um reforço da segurança dos agentes que faz parte da requalificação da força policial.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, participou na entrega simbólica de quatro coletes a igual número de unidades da PSP, e garantiu que, mesmo em tempo de dificuldades económicas, não vai faltar o dinheiro para dar aos agentes policiais condições para desenvolverem o seu trabalho em segurança.
“Não pode, naquilo que é essencial, faltar condições para que as forças de segurança assegurem um trabalho que é absolutamente essencial para a comunidade nacional, por isso, este tipo de aquisição, que tem do ponto de vista financeiro alguma importância, é uma parte do programa que queremos concretizar”, explicou o ministro.
No seu discurso, Miguel Macedo, referiu a melhoria nas instalações da PSP e a alteração nos procedimentos desta força policial.
“Vamos ter, espero que dentro de muito pouco tempo, o início de um conjunto de trabalhos de requalificação de instalações da PSP, em moldes inovadores no país” para melhorar as condições em que trabalham os polícias, mas também para poder receber melhor aqueles que se dirigem à PSP, apontou.
O governante recordou que se iniciaram “há meses” os procedimentos para adquirir novas viaturas, mas ainda não foi possível concluir o processo.
Reconhecendo que muitos dos elementos da PSP “trabalham em condições muito más”, o ministro disse aos jornalistas esperar que “dentro de poucas semanas” comecem trabalhos num conjunto de esquadras e postos da GNR para conseguir melhorias progressivas.
“É importante uma rede de esquadras embora isso não signifique não se faça uma racionalização do dispositivo de esquadras, designadamente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”, salientou Miguel Macedo.
Os 513 novos coletes, dos quais 394 são de utilização externa, resultaram de um investimento de 596,6 mil euros. A última entrega deste tipo de material tinha representado um investimento de 1,2 milhões de euros para 1.087 coletes.
Segundo o director nacional da PSP, Paulo Gomes, que também participou na cerimónia, a PSP passa a ter um colete de protecção balística de uso exterior para cada cinco polícias e um de utilização interna para cada 13 agentes.
sábado, 18 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Ex-mordomo do Papa vai a julgamento. Diz que agiu por ter visto "o mal"
13-08-2012 12:00 in rr.sapo.pt/
Paolo Gabriele agiu com um cúmplice, que também vai ser julgado.
O antigo mordomo do Papa Bento XVI, Paolo Gabriele, foi acusado de furto
agravado e vai ser levado a julgamento, anunciou o Vaticano esta
segunda-feira.
Em causa está o roubo e divulgação de documentos que denunciavam uma alegada teia de corrupção no Vaticano. Paolo Gabriele está detido desde Maio, acusado de ter furtado do gabinete do secretário do Papa várias cartas, despachos e mensagens secretas, algumas das quais destinadas ao próprio Bento XVI.
Da acusação também consta o roubo de um cheque de 81 mil euros (100 mil dólares) dirigido ao Papa.
O antigo funcionário afirmou aos investigadores que roubou documentos secretos, porque começou a ver "mal e corrupção em todo o lado na Igreja". O seu advogado diz que Paolo Gabriele "só actuou por amor ao Papa".
NNo relatório de 35 páginas hoje divulgado, a Santa Sé revela, também, que o ex-mordomo tinha um cúmplice – um perito em computadores que trabalhava num gabinete do Vaticano. O homem, Claudio Sciarpelletti, também recebeu ordem para comparecer em julgamento, sob a acusação de ter ajudado a instigar um crime.
O Vaticano garante que as investigações sobre as fugas de informação prosseguem, de modo a identificar outros indivíduos que possam estar relacionados com o caso, que começou no princípio do ano quando uma televisão italiana divulgou cartas do núncio apostólico nos Estados Unidos, em que o arcebispo Carlo María Viganò denunciava "corrupção e má gestão" na administração vaticana.
Em causa está o roubo e divulgação de documentos que denunciavam uma alegada teia de corrupção no Vaticano. Paolo Gabriele está detido desde Maio, acusado de ter furtado do gabinete do secretário do Papa várias cartas, despachos e mensagens secretas, algumas das quais destinadas ao próprio Bento XVI.
Da acusação também consta o roubo de um cheque de 81 mil euros (100 mil dólares) dirigido ao Papa.
O antigo funcionário afirmou aos investigadores que roubou documentos secretos, porque começou a ver "mal e corrupção em todo o lado na Igreja". O seu advogado diz que Paolo Gabriele "só actuou por amor ao Papa".
NNo relatório de 35 páginas hoje divulgado, a Santa Sé revela, também, que o ex-mordomo tinha um cúmplice – um perito em computadores que trabalhava num gabinete do Vaticano. O homem, Claudio Sciarpelletti, também recebeu ordem para comparecer em julgamento, sob a acusação de ter ajudado a instigar um crime.
O Vaticano garante que as investigações sobre as fugas de informação prosseguem, de modo a identificar outros indivíduos que possam estar relacionados com o caso, que começou no princípio do ano quando uma televisão italiana divulgou cartas do núncio apostólico nos Estados Unidos, em que o arcebispo Carlo María Viganò denunciava "corrupção e má gestão" na administração vaticana.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
CMVM identifica um gestor com lugar em 73 administrações
Relatório
Relatório da CMVM mostra que 17 administradores acumulavam, cada um, lugares de gestão em 30 ou mais empresas em 2010.
Os administradores executivos das sociedades cotadas a tempo inteiro acumulavam, em média, lugares de administração em 12 firmas de dentro e fora do grupo da sociedade onde exerciam funções. Os dados constam do Relatório Anual do Governo das Sociedades cotadas, relativo a 2010, divulgado hoje pela CMVM.
O regulador identificou também que 17 administradores acumulavam lugares de administração em pelo menos 30 empresas, tendo registado também um caso de um gestor, que não é identifica, que tinha lugar na administração de 73 empresas.
O relatório também revela que a idade média dos administradores executivos desceu para 52,7 anos no final de 2010, quase menos um ano que a idade média identificada em 2009 (53,6 anos).
Os mesmos dados mostram que o mundo da gestão nas grandes empresas continua a ser um universo de homens, visto que apenas 5,9% dos cargos de administração das sociedades cotadas eram exercidos por mulheres, em 2010, o equivalente a apenas 26 cargos em 440. Se tivermos em consideração apenas os membros executivos, a percentagem desce para apenas 4% do total e o relatório revela ainda que nenhuma mulher desempenhava as funções de presidente da Comissão Executiva em termos efectivos.
Eudora Ribeiro
31/07/12 19:25 in economico.sapo.pt/
Relatório da CMVM mostra que 17 administradores acumulavam, cada um, lugares de gestão em 30 ou mais empresas em 2010.
Os administradores executivos das sociedades cotadas a tempo inteiro acumulavam, em média, lugares de administração em 12 firmas de dentro e fora do grupo da sociedade onde exerciam funções. Os dados constam do Relatório Anual do Governo das Sociedades cotadas, relativo a 2010, divulgado hoje pela CMVM.
O regulador identificou também que 17 administradores acumulavam lugares de administração em pelo menos 30 empresas, tendo registado também um caso de um gestor, que não é identifica, que tinha lugar na administração de 73 empresas.
O relatório também revela que a idade média dos administradores executivos desceu para 52,7 anos no final de 2010, quase menos um ano que a idade média identificada em 2009 (53,6 anos).
Os mesmos dados mostram que o mundo da gestão nas grandes empresas continua a ser um universo de homens, visto que apenas 5,9% dos cargos de administração das sociedades cotadas eram exercidos por mulheres, em 2010, o equivalente a apenas 26 cargos em 440. Se tivermos em consideração apenas os membros executivos, a percentagem desce para apenas 4% do total e o relatório revela ainda que nenhuma mulher desempenhava as funções de presidente da Comissão Executiva em termos efectivos.
Eudora Ribeiro
31/07/12 19:25 in economico.sapo.pt/
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