Pesquisar neste blogue
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
António Costa assume “algumas qualidades” para ser secretário-geral do PS
29.07.2012 - 11:06
Por PÚBLICO, Lusa
Balanço
Concentrado na vida autárquica, António Costa admite que houve alturas
em que quis ser secretário-geral do PS e que tem mesmo “algumas
qualidades” úteis para a função, mas lembra que este não é o momento
para colocar a questão.
Cinco anos depois de ter tomado posse como presidente da Câmara de
Lisboa, a 1 de Agosto de 2007, o ex-ministro da Administração Interna
diz, em entrevista à agência Lusa, que governar um município “tem de
implicar um grande gosto” e disponibilidade permanente, envolvendo um
grau de exigência “muito superior a ser membro do Governo”.
Há alguns anos não se imaginava à frente da autarquia da capital, mas, de qualquer forma, entende que não se escolhe o que se quer fazer na política: “Já vi gente tão infeliz com imensos sonhos de vida que não realizaram e o que tenho visto é que a vida política é menos aquilo que nós queremos que seja, mas aquilo que em cada momento uma pessoa pode ser em função da utilidade que tem”.
Sobre a possibilidade de ser secretário-geral socialista, como defenderam já várias figuras do partido, António Costa considera que “nunca se verificaram as circunstâncias” para assumir o cargo. “Houve alturas em que eu queria e não podia ser, houve alturas em que eu queria e havia pessoas mais bem colocadas, houve alturas em que não queria. Essas perguntas não se fazem em abstracto, fazem-se no momento certo, quando as oportunidades existem. Neste momento é um problema que não se coloca, o PS tem um líder. Se um dia estiver em discussão, poder-me-á fazer a pergunta e logo verei que resposta estarei em condições de dar”, afirma.
Por isso, e apesar de assumir que poderá voltar a candidatar-se nas autárquicas de 2013, a hipótese não está excluída. “Se me perguntar se eu posso ser guarda-redes do Benfica, digo-lhe claramente não posso ser guarda-redes. Ser secretário-geral do PS é diferente. Acho que tenho algumas qualidades que poderia mobilizar a favor dessa função. É uma pergunta que se pode fazer em abstracto, não se pode é responder em abstracto”, sustenta.
Governo “não aproveita oportunidades”
O presidente da Câmara de Lisboa criticou também o Governo por alguns “cortes cegos” e por não aproveitar todas as oportunidades para relançar a economia, nomeadamente por ainda não ter começado a trabalhar numa candidatura ao próximo quadro comunitário.
António Costa lamentou que ainda “não se saiba nada sobre o que é que o Governo anda a fazer ou se anda a fazer alguma coisa” quanto ao quadro comunitário de 2014-2020, que envolve uma “atenção nova para as cidades” na área da reabilitação urbana. No seu entender, um dos erros deste executivo foi não ter criado, no âmbito da reprogramação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), uma “linha fortíssima” a este nível.
“Portugal terá vivido excessivamente dependente do sector da construção, mas não é de um dia para o outro que se pode prescindir de um sector que foi fundamental ao longo de 40 anos na economia do país. A reabilitação urbana tem não só essa função de criar emprego, de mobilizar materiais de produção nacional (madeiras, tijolo, cimento, vidro), como constitui uma mais-valia para o turismo, para a qualidade de vida das cidades e, portanto, tem impacto económico muitíssimo importante”, defendeu.
Para o presidente da câmara da capital, onde se estima que sejam necessários cerca de oito mil milhões de euros para reabilitação urbana, é nesta área que “o Governo deveria estar a trabalhar, de modo a preparar um grande programa” que beneficiasse de fundos comunitários.
António Costa criticou o Governo por estar “concentrado sobretudo no aumento dos impostos e no corte cego de algumas despesas, daí não ter resultado nenhuma consolidação das finanças públicas, como se vê pelos números de execução orçamental”. Por isso, na sua opinião, o Governo tem de compreender que para ultrapassar a actual conjuntura há que conseguir simultaneamente rigor na gestão e relançamento da economia.
Há alguns anos não se imaginava à frente da autarquia da capital, mas, de qualquer forma, entende que não se escolhe o que se quer fazer na política: “Já vi gente tão infeliz com imensos sonhos de vida que não realizaram e o que tenho visto é que a vida política é menos aquilo que nós queremos que seja, mas aquilo que em cada momento uma pessoa pode ser em função da utilidade que tem”.
Sobre a possibilidade de ser secretário-geral socialista, como defenderam já várias figuras do partido, António Costa considera que “nunca se verificaram as circunstâncias” para assumir o cargo. “Houve alturas em que eu queria e não podia ser, houve alturas em que eu queria e havia pessoas mais bem colocadas, houve alturas em que não queria. Essas perguntas não se fazem em abstracto, fazem-se no momento certo, quando as oportunidades existem. Neste momento é um problema que não se coloca, o PS tem um líder. Se um dia estiver em discussão, poder-me-á fazer a pergunta e logo verei que resposta estarei em condições de dar”, afirma.
Por isso, e apesar de assumir que poderá voltar a candidatar-se nas autárquicas de 2013, a hipótese não está excluída. “Se me perguntar se eu posso ser guarda-redes do Benfica, digo-lhe claramente não posso ser guarda-redes. Ser secretário-geral do PS é diferente. Acho que tenho algumas qualidades que poderia mobilizar a favor dessa função. É uma pergunta que se pode fazer em abstracto, não se pode é responder em abstracto”, sustenta.
Governo “não aproveita oportunidades”
O presidente da Câmara de Lisboa criticou também o Governo por alguns “cortes cegos” e por não aproveitar todas as oportunidades para relançar a economia, nomeadamente por ainda não ter começado a trabalhar numa candidatura ao próximo quadro comunitário.
António Costa lamentou que ainda “não se saiba nada sobre o que é que o Governo anda a fazer ou se anda a fazer alguma coisa” quanto ao quadro comunitário de 2014-2020, que envolve uma “atenção nova para as cidades” na área da reabilitação urbana. No seu entender, um dos erros deste executivo foi não ter criado, no âmbito da reprogramação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), uma “linha fortíssima” a este nível.
“Portugal terá vivido excessivamente dependente do sector da construção, mas não é de um dia para o outro que se pode prescindir de um sector que foi fundamental ao longo de 40 anos na economia do país. A reabilitação urbana tem não só essa função de criar emprego, de mobilizar materiais de produção nacional (madeiras, tijolo, cimento, vidro), como constitui uma mais-valia para o turismo, para a qualidade de vida das cidades e, portanto, tem impacto económico muitíssimo importante”, defendeu.
Para o presidente da câmara da capital, onde se estima que sejam necessários cerca de oito mil milhões de euros para reabilitação urbana, é nesta área que “o Governo deveria estar a trabalhar, de modo a preparar um grande programa” que beneficiasse de fundos comunitários.
António Costa criticou o Governo por estar “concentrado sobretudo no aumento dos impostos e no corte cego de algumas despesas, daí não ter resultado nenhuma consolidação das finanças públicas, como se vê pelos números de execução orçamental”. Por isso, na sua opinião, o Governo tem de compreender que para ultrapassar a actual conjuntura há que conseguir simultaneamente rigor na gestão e relançamento da economia.
domingo, 29 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
Cerimonia de abertura dos JO de Londres 2012 foi qualquer coisa
Uma supreendente e linda cerimonia de abertura foi o que se viu, onde se revisitou varios elementos importantes da cultura britanica.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Acontecimentos demasiados estranhos nos Jogos Olimpicos de Londres 2012
Londres 2012 começou, tenho visto pouco e estado pouco atento, apesar de ainda mal terem começado.
Mas em tao pouco tempo ja houve dois acontecimentos que foram demasiado bizarros. Dois acontecimentos bizarros, que parecem nao querer dizer nada mas que sao por demais estranhos.
O primeiro foi a troca da bandeia da Coreia do Norte pela da Coreia do Sul, acredito que o inverso jamais aconteceria...
O segundo foi o chamado desaparecimento da bandeira de Taiwan tambem conhecida como Republica da China e digamos que inimigos da Republica Popular da China.
Mas em tao pouco tempo ja houve dois acontecimentos que foram demasiado bizarros. Dois acontecimentos bizarros, que parecem nao querer dizer nada mas que sao por demais estranhos.
O primeiro foi a troca da bandeia da Coreia do Norte pela da Coreia do Sul, acredito que o inverso jamais aconteceria...
O segundo foi o chamado desaparecimento da bandeira de Taiwan tambem conhecida como Republica da China e digamos que inimigos da Republica Popular da China.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
A t-shirt do Che Guevara é a vitória dos porcos capitalistas
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:00 Quinta feira, 12 de julho de 2012
8:00 Quinta feira, 12 de julho de 2012
De forma cíclica, a cada verão, surgem várias coisas no dia-a-dia do bairro: as alemãs e demais nórdicas com escaldões na pele destroikizada,
as nativas com roupa mais descapotável e a ingenuidade política da
malta que faz questão de vestir aquilo que pensa. Sim, sem dar por isso,
um sujeito fica rodeado por aquelas t-shirts do Che Guevara, envergadas
por miúdos sem acesso a champô e água corrente, apesar de terem um iphone no bolso das calças rasgadas.
Ao vestirem aquela t-shirt, estes desguedelhados do papá acham que
estão a dar uma alfinetada no sistema, mas, na verdade, estão a ser
ratinhos de laboratório daquilo que Marx apelidava de "capitalismo".
Em 2012, Che é um mito só por causa dos tais porcos capitalistas.
Aquela t-shirt é um bem produzido, publicitado e comercializado como
qualquer outro. Ou será que os nossos neo-hippies (com o tablet na
mochila rasgada) fazem as suas próprias t-shirts com o tear esquecido da
avó? E, para reforçar a ligação entre o mito do Che e o "capitalismo",
convém registar que a t-shirt só é um sucesso no velho Ocidente (EUA e
Europa Ocidental), isto é, no mundo que nunca conheceu de perto as
delícias teológicas do comunismo. Nos países que ainda são comunistas, a
malta não tem t-shirts, nem do Che, nem de ninguém. Nos países que
fizeram a transição do comunismo para a sociedade liberal, a t-shirt do
Che é um objecto ofensivo, tão ofensivo como um símbolo fascista na
Europa Ocidental. É que a malta de Praga sabe uma coisa que a malta de
Lisboa desconhece: andar com uma t-shirt de um assassino não é uma cena cool.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
domingo, 8 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Afinal, as sereias não existem
Depois de uma série documental suscitar
a dúvida sobre a existência de sereias, o governo norte-americano
garante que estes seres não existem. A administração também teve de
negar oficialmente a existência de zombies!
O canal televisivo norte-americano Discovery Channel exibiu, em maio, um documentário em que explicava a possibilidade das sereias existirem. O episódio, "Sereias: o corpo achado", causou muitas dúvidas na audiência mas, para acabar com o boato, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica norte-americana disse, terça-feira, que estes seres não existem.
"São as sereias reais? Nenhuma evidência de que estes humanóides aquáticos existem foi encontrada", explica a administração norte-americana, em comunicado. Para as autoridades, que receberam inúmeras mensagens de cidadãos a pedir explicações, as sereias são criaturas aquáticas lendárias que fazem parte do imaginário das sociedades tradicionalmente ligadas ao mar desde tempos imemoriais.
"O documentário mostra um panorama muito convincente sobre a existência das sereias, como poderiam ser e o porquê de se terem mantido escondidas até agora", afirma a cadeia televisiva. Ainda que o episódio não confirme a existência destas criaturas, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica também não desmente completamente o que foi difundido pelo documentário.
"Então, porque é que ocupam o inconsciente coletivo da maioria dos povos marinheiros? Esta é uma pergunta para os historiadores, filósofos e antropólogos", diz a administração norte-americana para concluir o comunicado. Assim, esta é a questão que fica "no ar" e permite que o mistério sobre as sereias se mantenha.
Este comunicado da administração norte-americana surge um mês depois de outro que desmentiu a existência de zombies. Após vários ataques de pessoas que, sob o efeito de substâncias químicas, atacavam e arrancavam a cara de outras, o Centro Federal para Controlo e Prevenção de Doenças teve de garantir que desconhecia a "existência de um vírus ou doença capaz de ressuscitar os mortos".
in jn.pt
O canal televisivo norte-americano Discovery Channel exibiu, em maio, um documentário em que explicava a possibilidade das sereias existirem. O episódio, "Sereias: o corpo achado", causou muitas dúvidas na audiência mas, para acabar com o boato, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica norte-americana disse, terça-feira, que estes seres não existem.
"São as sereias reais? Nenhuma evidência de que estes humanóides aquáticos existem foi encontrada", explica a administração norte-americana, em comunicado. Para as autoridades, que receberam inúmeras mensagens de cidadãos a pedir explicações, as sereias são criaturas aquáticas lendárias que fazem parte do imaginário das sociedades tradicionalmente ligadas ao mar desde tempos imemoriais.
"O documentário mostra um panorama muito convincente sobre a existência das sereias, como poderiam ser e o porquê de se terem mantido escondidas até agora", afirma a cadeia televisiva. Ainda que o episódio não confirme a existência destas criaturas, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica também não desmente completamente o que foi difundido pelo documentário.
"Então, porque é que ocupam o inconsciente coletivo da maioria dos povos marinheiros? Esta é uma pergunta para os historiadores, filósofos e antropólogos", diz a administração norte-americana para concluir o comunicado. Assim, esta é a questão que fica "no ar" e permite que o mistério sobre as sereias se mantenha.
Este comunicado da administração norte-americana surge um mês depois de outro que desmentiu a existência de zombies. Após vários ataques de pessoas que, sob o efeito de substâncias químicas, atacavam e arrancavam a cara de outras, o Centro Federal para Controlo e Prevenção de Doenças teve de garantir que desconhecia a "existência de um vírus ou doença capaz de ressuscitar os mortos".
in jn.pt
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Durão Barroso: "Alguns bancos têm de deixar de manipular mercados"
Económico com Lusa
03/07/12 13:04
Durão Barroso diz que alguns bancos ainda têm que aprender a lição e deixar de manipular mercados.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse hoje, em Estrasburgo, que "alguns bancos" têm ainda que aprender a lição da crise e deixar de manipular os mercados e que Bruxelas deve prosseguir esforços de regulação.
"Alguns dos principias bancos do mundo continuam a conhecer práticas de manipulação de mercado, o que é muito grave. Isto mostra que no sector financeiro ainda nem todos aprenderam as lições da crise que passámos", disse José Manuel Durão Barroso, à margem de uma conferência de imprensa no Parlamento Europeu.
"É a razão pela qual é necessário continuar com os nossos esforços de regulação e de supervisão adequada do setor financeiro", sublinhou o líder do executivo comunitário.
Durão Barroso salientou também ser "muito importante termos bancos que funcionem bem para as nossas economias, mas a verdade é que alguns ainda não aprenderam a lição que já deveriam ter aprendido".
O banco britânico Barclays anunciou hoje a demissão, com efeitos imediatos, do seu presidente executivo Bob Diamond depois de a instituição bancária ter sido multada por manipulação das taxas de empréstimos interbancários.
Esta situação ocorre um dia depois de o presidente do conselho de administração do Barclays Marcus Agius ter também apresentado a demissão.
Um inquérito parlamentar às atividades dos bancos britânicos foi, entretanto, anunciado pelo primeiro-ministro britânico no parlamento.
Em causa está a descoberta de que o banco terá, entre 2005 e 2009, manipulado as taxas de juro Libor e Euribor, usadas como referência nos empréstimos interbancários e outras operações financeiras, ao reportar valores mais baixos do que aqueles pagavam.
03/07/12 13:04
Durão Barroso diz que alguns bancos ainda têm que aprender a lição e deixar de manipular mercados.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse hoje, em Estrasburgo, que "alguns bancos" têm ainda que aprender a lição da crise e deixar de manipular os mercados e que Bruxelas deve prosseguir esforços de regulação.
"Alguns dos principias bancos do mundo continuam a conhecer práticas de manipulação de mercado, o que é muito grave. Isto mostra que no sector financeiro ainda nem todos aprenderam as lições da crise que passámos", disse José Manuel Durão Barroso, à margem de uma conferência de imprensa no Parlamento Europeu.
"É a razão pela qual é necessário continuar com os nossos esforços de regulação e de supervisão adequada do setor financeiro", sublinhou o líder do executivo comunitário.
Durão Barroso salientou também ser "muito importante termos bancos que funcionem bem para as nossas economias, mas a verdade é que alguns ainda não aprenderam a lição que já deveriam ter aprendido".
O banco britânico Barclays anunciou hoje a demissão, com efeitos imediatos, do seu presidente executivo Bob Diamond depois de a instituição bancária ter sido multada por manipulação das taxas de empréstimos interbancários.
Esta situação ocorre um dia depois de o presidente do conselho de administração do Barclays Marcus Agius ter também apresentado a demissão.
Um inquérito parlamentar às atividades dos bancos britânicos foi, entretanto, anunciado pelo primeiro-ministro britânico no parlamento.
Em causa está a descoberta de que o banco terá, entre 2005 e 2009, manipulado as taxas de juro Libor e Euribor, usadas como referência nos empréstimos interbancários e outras operações financeiras, ao reportar valores mais baixos do que aqueles pagavam.
Ex-chefe de gabinete de Arafat diz que líder palestiniano foi envenenado
Palestina
20.12.2004 - 14:18
O ex-chefe de gabinete de Yasser Arafat afirmou em entrevista ao jornal
"Al Hayat" que o líder palestiniano, que morreu no passado dia 11 de
Novembro, foi envenenado.
Ahmed Abdelrahman afirmaa que a saúde de Arafat piorou depois de ter
recebido uma delegação de alegados apoiantes no seu quartel-general de
Ramallah, há mais de um ano.
A morte de Arafat nunca ficou totalmente esclarecida, depois de uma semana de desinformação que acompanhou a agonia do líder histórico do povo palestiniano, internado num hospital militar de Paris.
Abdelrahman afirmou ao jornal que "alguma coisa estranha aconteceu a Arafat há cerca de um ano. Foi no dia 25 de Setembro de 2003". De acordo com o ex-chefe de gabinete, nesse dia Arafat terá recebido cerca de 30 pessoas e, passadas algumas horas do fim do encontro, terá começado a vomitar. "Foi a partir desse momento que a saúde do presidente começou a piorar", afirma Abdelrahman.
Duas semanas antes do encontro, o primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, e o seu Executivo tinham tomado a decisão de "remover" Arafat da liderança palestiniana. "O presidente foi exposto a qualquer coisa, e eu estou inclinado a acreditar que poderá ter sido um gás ou qualquer coisa".
O presidente da Autoridade palestiniana morreu às 03h30 do dia 11 de Novembro, aos 75 anos de idade.
A morte de Arafat nunca ficou totalmente esclarecida, depois de uma semana de desinformação que acompanhou a agonia do líder histórico do povo palestiniano, internado num hospital militar de Paris.
Abdelrahman afirmou ao jornal que "alguma coisa estranha aconteceu a Arafat há cerca de um ano. Foi no dia 25 de Setembro de 2003". De acordo com o ex-chefe de gabinete, nesse dia Arafat terá recebido cerca de 30 pessoas e, passadas algumas horas do fim do encontro, terá começado a vomitar. "Foi a partir desse momento que a saúde do presidente começou a piorar", afirma Abdelrahman.
Duas semanas antes do encontro, o primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, e o seu Executivo tinham tomado a decisão de "remover" Arafat da liderança palestiniana. "O presidente foi exposto a qualquer coisa, e eu estou inclinado a acreditar que poderá ter sido um gás ou qualquer coisa".
O presidente da Autoridade palestiniana morreu às 03h30 do dia 11 de Novembro, aos 75 anos de idade.
in Publico.pt
Yasser Arafat pode ter sido envenenado
Polónio encontrado nas suas roupas
03.07.2012 - 17:18 Por AFP
Yasser Arafat poderá ter morrido envenenado por polónio, uma substância radioactiva, segundo as conclusões de um laboratório na Suíça divulgadas esta quarta-feira pela estação de televisão Al-Jazira.
As análises foram feitas a vestígios biológicos retirados das roupas do líder palestiniano que tinham sido entregues à sua viúva, Souha, pelo hospital militar de Percy, no Sul de Paris, onde Arafat morreu.
Estas explicações foram dadas pelo director do Instituto para a Física das Radiações de Lausane, François Bochud. "A conclusão foi termos encontrado [um nível] significativo de polónio nas roupas", disse Bochud especificando que as análises demoraram nove meses a ser feitas.
O polónio é a substância com que foi envenenado o antigo espião russo Alexandre Livtenko, que morreu em Londres em 2006.
Yasser Arafat adoeceu entre Agosto e Outubro em Ramallah, cidade cercada pelo exército israelita na Cisjordânia, e morreu em Paris em 2004. A sua morte motivou uma série de teorias pois os muitos médicos que o assistiram não conseguiram dar uma explicação para a deteriorização tão rápida do seu estado de saúde. Os palestinianos acuraram sempre Israel de ter envenenado o seu líder histórico; a imprensa mundial noticiou antes da sua morte que sofria de cancro no estômago.
Para que a morte por envenenamento com polónio seja confirmada seria necessário exumar o corpo de Arafat, disse Bochud na informação que enviou a Souha Arafat. "Se ela quiser saber o que realmente aconteceu ao marido, terá que... exumar Arafat permitiria recolhermos uma amostra para vermos se há uma grande concentração de polónio e se houve envenenamento".
in Publico.pt
03.07.2012 - 17:18 Por AFP
Yasser Arafat poderá ter morrido envenenado por polónio, uma substância radioactiva, segundo as conclusões de um laboratório na Suíça divulgadas esta quarta-feira pela estação de televisão Al-Jazira.
As análises foram feitas a vestígios biológicos retirados das roupas do líder palestiniano que tinham sido entregues à sua viúva, Souha, pelo hospital militar de Percy, no Sul de Paris, onde Arafat morreu.
Estas explicações foram dadas pelo director do Instituto para a Física das Radiações de Lausane, François Bochud. "A conclusão foi termos encontrado [um nível] significativo de polónio nas roupas", disse Bochud especificando que as análises demoraram nove meses a ser feitas.
O polónio é a substância com que foi envenenado o antigo espião russo Alexandre Livtenko, que morreu em Londres em 2006.
Yasser Arafat adoeceu entre Agosto e Outubro em Ramallah, cidade cercada pelo exército israelita na Cisjordânia, e morreu em Paris em 2004. A sua morte motivou uma série de teorias pois os muitos médicos que o assistiram não conseguiram dar uma explicação para a deteriorização tão rápida do seu estado de saúde. Os palestinianos acuraram sempre Israel de ter envenenado o seu líder histórico; a imprensa mundial noticiou antes da sua morte que sofria de cancro no estômago.
Para que a morte por envenenamento com polónio seja confirmada seria necessário exumar o corpo de Arafat, disse Bochud na informação que enviou a Souha Arafat. "Se ela quiser saber o que realmente aconteceu ao marido, terá que... exumar Arafat permitiria recolhermos uma amostra para vermos se há uma grande concentração de polónio e se houve envenenamento".
in Publico.pt
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Chefe dos espiões alemães 'obrigado' a demitir-se
Destruição de provas contra neonazis está na origem da saída de Heinz Fromm dos serviços secretos da Alemanha.
O chefe dos serviços secretos internos alemães - Verfassungsschutz - viu
hoje aceite o seu pedido de demissão apresentado ao ministro federal do
Interior, Hans-Peter Friedrich.
Heinz Fromm, que
ocupava o cargo desde 2000, era há algum tempo objeto de
críticas ao modo como conduziu a investigação às atividades de uma
célula do grupo neo-nazi conhecido pela sigla NSU
(Nationalsozialisticher Untergrund, nacional-socialistas na
clandestinidade).
A agência noticiosa alemã DPA adiantou que Fromm tinha posto o cargo à disposição ainda no final do mês do mês passado.
Ataques terroristas
Desde quarta-feira 27 de junho que Fromm era objeto de
pressão, quando se descobriu que elementos da sua agência tinham
destruído documentos referentes à célula Zwickau (nome da cidade onde
operava) da NSU, cujos elementos, em fuga há mais de dez anos, foram
responsáveis por nove atentados mortais a empresários estrangeiros
residentes no país (turcos e gregos).
A célula foi descoberta em novembro de 2011 na
sequência de um assalto falhado que permitiu à polícia descobrir um dos
esconderijos da célula. Os sete ficheiros que foram destruídos
continham detalhes sobre uma operação secreta levada a cabo contra a
Sociedade de Proteção da Turíngia, um grupo de extrema direita que
esteve na origem da NSU.
Os documentos foram destruídos em Colónia, em novembro
de 2011, e a polícia alemã ainda alegou, imediatamente a seguir, que
eles tinham sido eliminados de acordo com os procedimentos de rotina
policial, o que não era o caso, de acordo com o "SpiegelOnline". A
destruição seguiu-se ao momento em que se tornou evidente que os
neonazis tinham sido responsáveis pelos crimes cometidos entre 2000 e
2007.
Perda de confiança
O sítio do "Spiegel" publicou hoje uma declaração de
Fromm anterior à sua demissão em que o chefe dos serviços de segurança
admitia ter sido cometida uma série de erros relativamente aos
documentos destruídos: "O facto causou uma profunda perda de confiança e
prejudicou seriamente a reputação do gabinete".
As autoridades aconselharam uma revisão organizacional
da Verfassungsschutz com o objetivo de melhorar a cooperação regional e
nacional dos serviços, de acordo com o "SpiegelOnline".
Heinz Fromm é o responsável com cargo mais alto na hierarquia da
organização que já tinha assistido, em janeiro, à demissão do chefe do
departamento de combate ao extremismo de direita, Artur Hertiwig.
Cristina Peres (www.expresso.pt)
13:46 Segunda feira, 2 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)